segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Morrer dói.


"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não dói." Cazuza.

Talvez eu deva discordar um pouco de Cazuza. Morrer dói.
Morrer de amor dói.
Pode parecer patético, ridículo, ou até mesmo poético, mas devo dizer: morrer de amor realmente dói.

Já morri outras vezes e, assim como tantas vezes que parti, renasci.
Pude desfrutar de uma nova chance para uma nova vida, desfrutar de tudo o que minha morte pode me oferecer.
E realmente aprendi... ganhei muito com meus próprios erros e quedas.
Pude compreender a complexidade de tantas coisas através das minhas outras mortes...
Mas definitivamente meu amor se foi.

Tentei por inúmeras vezes renascer para o amor, mas hoje, depois de 4 anos de vários baixos e altos, admito: eu morri. Eu não amo, e acho que nunca amarei de novo.
E sinceramente?! Já não sei que quero voltar a viver (ou seria amar?!).

E é assim que quero começar esse meu tão querido blog, falando da minha própria morte... Começar falando do fim... Ironia? Que seja!